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Vamos gastar menos no Natal. Saiba quanto

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Famílias pretendem gastar, em média, 575 euros na quadra natalícia, menos 6% do que no ano passado

Os tempos são de contenção e este Natal vai estar com um pé num 2010 difícil e com outro num 2011 que vai ser de ainda maior aperto para os bolsos dos portugueses. Gastar menos é a palavra de ordem. Mas há alguns truques para que esta época seja desfrutada sem que se sintam grandes diferenças.

Em média, os consumidores prevêem gastar 575 euros este Natal, menos 6% do que no ano passado, segundo um estudo da consultora Deloitte. Nos últimos cinco anos, os portugueses gastaram entre 550 e 620 euros.

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Mas, apesar de todas as dificuldades que nos esperam no próximo ano, a redução é bastante inferior à média dos outros países europeus com situações financeiras também debilitadas, como é o caso da Grécia e da Irlanda, onde se verificarão cortes de 21% e 11%, respectivamente, nos gastos deste Natal.

Embora Portugal seja «o país onde o pessimismo em relação à economia aumentou mais», esta quadra festiva respira «emocionalidade ou uma menor racionalidade económica», justifica a Deloitte.

De facto, comparando com a Alemanha e com a Holanda, as famílias portuguesas são bem mais generosas na época natalícia. É que naqueles dois países, embora com situações financeiras bem mais confortáveis, os gastos rondam apenas os 470 e os 410 euros, respectivamente.

Truque está na antecipação

Se não quer que o seu Natal seja menos recheado, opte por comprar presentes com tempo, deixando uma pequena quantia de parte todos os meses. Segundo este estudo, três em cada quatro portugueses mostram intenção de antecipar as compras de Natal para beneficiar de saldos e promoções. E não têm problema em recorrer às «marcas brancas».

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Essa pode ser uma forma eficaz de responder à crise. Mas há outras, até porque agora já começa a escassear o tempo para grandes poupanças natalícias. Porque não optar por oferecer presentes personalizados e feitos por si? Em vez de grandes prendas, opte por pequenas lembranças. Afinal, o Natal é uma época de demonstração de afecto. E não de materialismo.

São as crianças que preenchem as prioridades dos portugueses no que toca a proporcionar um Natal mágico. Mas, para que não cometa qualquer tipo de excesso nem caia no abismo do crédito, «faça uma lista com os nomes das pessoas a quem vai dar, estipule um valor e procure dar presentes para o valor que definiu», aconselha a coordenadora do gabinete de sobreendividamento da Deco, Natália Nunes, citada pela agência Lusa.

E, lá está, «em vez de optar por presentes caros, sugiro que as pessoas coloquem a criatividade em prática e criem os seus próprios presentes, que em família até é mais divertido», acrescenta a secretária-geral da Associação de Instituições de Crédito Especializado (ASFAC), Susana Albuquerque.

Tudo leva a crer que «no terceiro trimestre não exista um aumento significativo do recurso ao crédito por parte das famílias, sobretudo se tivermos em conta que os próximos tempos serão de contenção».

É verdade que, agora, as famílias se mostram mais responsáveis na hora de abrir os cordões à bolsa, mas nem a crise consegue roubar o espírito natalício aos portugueses.

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