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Grécia admite pedir ajuda à Europa em menos de duas semanas

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Condições que serão impostas ao país para aceder à ajuda ainda não são conhecidas

A Grécia admite activar o plano de ajuda conjunto da Zona Euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI), no valor de 45 mil milhões de euros, ainda antes de as negociações acabarem, daqui a duas semanas.

O ministro das Finanças grego, George Papaconstantinou admitiu que o pedido de ajuda pode ter de ser feito ainda antes de as condições impostas à Grécia para que esse empréstimo seja concretizado estejam totalmente definidas.

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A definição dessas condições está a ser feita entre o Governo grego e delegações do FMI, Banco Central Europeu (BCE) e Comissão Europeia, que estão esta quarta-feira em Atenas. O risco da dívida grega disparou novamente e o prémio que os investidores exigem para comprar dívida grega em vez da alemã, que é a referência da Europa, ascendeu a 516 pontos base, o valor mais alto em pelo menos 12 anos. Os investidores temem que o país não consiga pagar os 8,5 mil milhões de euros em obrigações que atingem a maturidade a 19 de Maio.

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«Não estou a dizer que o Governo vai pedir essa ajuda», disse o ministro grego depois da primeira reunião, citado pela Bloomberg.

As negociações deverão durar duas semanas e um texto final com as conclusões deverá ser apresentado a 15 de Maio. As negociações estão focadas nas medidas adicionais de consolidação orçamental que a Grécia teria de aceitar para poder receber a ajuda europeia. A Grécia já elevou os impostos e cortou a despesa para tentar cortar o défice orçamental de quase 13% em cerca de 10 mil milhões de euros já este ano.

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