Um sector que se vê a braços com avanços e recuos. Se o volume de negócios na indústria subiu 10,5% em Junho, face ao mesmo mês do ano passado, o ritmo de crescimento abrandou face a Maio em 2,8%, segundo os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística.
Os dois mercados, nacional e internacional, foram decisivos para a desaceleração do índice, ainda que com intensidades diferentes. As vendas para o mercado interno aumentaram 7,1% em Junho (9,7% em Maio). Já o negócio do mercado externo cresceu 16,6%, quando no mês anterior tinha escalado 20,2%.
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Para além disso, todos os grandes agrupamentos industriais registaram variações menos positivas face a Maio. Os dados do INE mostram que o contributo mais influente para a variação homóloga do índice total foi do agrupamento dos Bens Intermédios.
Coube à energia ter o segundo maior peso para estes resultados, com um aumento homólogo de 18,8%, ainda assim abaixo dos valores registados em Maio (24,9%).
Outros dados em destaque no relatório do INE dizem respeito ao emprego, remunerações e horas de trabalho. Estas áreas de análise registaram um recuo em termos homólogos de 1,9%, 2,6% e 3,4%, respectivamente.
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