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Maré negra na bolsa continua a não dar tréguas

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PSI20 recua mais de 2,50% para abaixo dos 7.000 pontos. Europa toda no vermelho. Risco de contágio grego pressiona mercados

O quadro está negro para a bolsa portuguesa. O arranque em baixa está a intensificar-se esta manhã e o PSI20 perde já 2,72%, para os 6.904,76 pontos, com todos os títulos no vermelho.

Lisboa é mesmo a praça da Europa que mais perde, à medida que se acentuam os receios quanto ao risco de contágio da crise grega.

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Os investidores temem que o pacote de ajuda europeu, no valor de 110 mil milhões de euros, possa não seja suficiente para salvar a Grécia e estão vigilantes quanto aos riscos de contágio da crise de Atenas para outros países, com Portugal e Espanha à cabeça. Por isso, são estas as bolsas que lideram as perdas.

Madrid derrapa 2%, Londres perde 1,50%, Paris cai 1% e Frankfurt já atenuou perdas e desliza menos de 0,1%.

Por cá, é o sector financeiro que mais perde. BES afunda 5% para os 3,22 euros por acção. BCP derrapa 4%, com cada acção a custar 0,64 euros, depois de ontem ter afundado mais de 6%. Já o BPI desliza 0,88%, para os 1,56 euros por acção.

Os pesos pesados PT, EDP e Galp também estão a pressionar o PSI20. A PT perde 0,83% e cada acção está a cotar nos 7,33 euros.

Já a EDP recua 0,71% e a EDP Renováveis cai mais de 1,4%, para os 5,12 euros por acção, isto depois de terem sido conhecidos esta manhã os resultados do primeiro trimestre. A quebra homóloga de 15%, abaixo das expectativas dos analistas, está a contribuir para as quedas verificadas nas acções da empresa, esta manhã.

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Quanto à Galp o recuo é de 1,1%, depois de já ter estado a perder cerca de 3%, e cada acção custa 11,35 euros. A petrolífera foi uma das mais penalisadas na sessão de ontem. Hoje acompanha a tendência dos preços do petróleo nos mercados de referência.

Já para Nova-Iorque, os investidores aguardam pelos dados sobre o emprego no sector privado, respeitantes ao mês de Abril, um forte indicador de como está a evoluir economia mais desenvolvida do mundo.

Os futuros norte-americanos negoceiam em terreno ligeiramente positivo, o que faz adivinhar uma abertura em alta, pese embora o fecho em forte queda da passada sessão: os principais índices perderam mais de 2%, o pior resultado dos últimos três meses. A maré negra de ontem não está a dar tréguas aos mercados.

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