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Dívida: risco nacional, grego e espanhol volta a subir

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Os investidores não estão fáceis de convencer e continuam de pé atrás com as dívidas públicas da Grécia e Espanha. O risco voltou a subir esta terça-feira, com os receios do impacto económico das medidas de austeridade e a dificuldade de financiamento dos bancos.

Os dois países voltaram a ser sacudidos por greves de protesto contra o aperto do cinto e, no mesmo dia, os Credit Default Swaps (CDS), que servem como seguro contra o risco de incumprimento, ascenderam aos 966,67 pontos base no caso da Grécia, o segundo maior risco, atrás apenas da Venezuela.

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Já os CDS da dívida soberana espanhola subiam 7,9% para 274,65 pontos base, depois de o «Financial Times» ter noticiado que os bancos espanhóis pediram ao Banco Central Europeu (BCE) para aliviar os efeitos do fim do programa de resgate de 540 mil milhões de euros, que termina esta semana.

«Os mercados continuam muito frágeis e fáceis de assustar», disse à agência Bloomberg o estratega de crédito Juan Esteban Valencia, dos escritórios de Londres do banco francês Société Générale.

Em Portugal, os CDS da dívida soberana a cinco anos estão a subir 3,5% para 328,67 pontos base. Assim, para segurar dívida pública portuguesa com maturidade a cinco anos no valor de 10 milhões de euros, os investidores terão de pagar um seguro anual a rondar os 328 mil euros.

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