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OE: CGTP acredita que depois do «folclore» haja acordo

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A CGTP desvalorizou esta sexta-feira a falta de acordo entre o PSD e o PS, admitindo que «todo este folclore» resulte num compromisso entre os partidos.

«Isto às vezes são coisas muito artificiais que se criam como forma de levar a determinadas negociações mais para a opinião pública do que nos bastidores», disse a dirigente da CGTP, Maria do Carmo Tavares citada pela Lusa.

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Para a sindicalista não se deve, por isso, «dramatizar estas coisas», porque a experiência tem dito que depois do «folclore» tudo acaba numa base de compromisso.

«Os partidos tem demonstrado que não estão assim tão distantes», disse Maria do Carmo Tavares, acrescentando que a manutenção do actual Governo depende no entanto da necessidade de «haver uma ruptura» porque o PS «se não é um partido de direita, tem que deixar de ter políticas de direita».

Quinta-feira, em entrevista à RTP, o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira alertou que «quem provocar uma crise orçamental provocará uma crise política» e assumirá as correspondentes responsabilidades. «O Governo não tem de governar com um Orçamento da oposição», frisou, esclarecendo que o Executivo «tirará as suas ilações» políticas da situação.

PSD não aceita presentes «envenenados»

Durante a tarde, ainda ontem, e após o conselho de ministros, Pedro Silva Pereira disse em conferência de imprensa que o PSD tinha recusado negociar com o Executivo a viabilização prévia do Orçamento do Estado para 2011, adiantando terem acontecido reuniões entre os partidos durante a semana.

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Em reacção, o líder do PSD, Pedro Passos Coelho afirmou que «não aceita presentes envenenados do Governo» e respondeu ao Governo dizendo que «o que o País não precisa neste momento é que se comece a falar de mais impostos».

Sobre um possível aumento dos impostos, a CGTP considera que, ao nível dos impostos directos, deveria haver um maior combate à fraude e evasão fiscal e também que a «riqueza deveria ser mais tributada para uma maior repartição da igualdade».

Nos impostos indirectos, a CGTP considera que não deve haver aumento do IVA, porque tal irá atingir as pessoas com os mais baixos rendimentos, mas admite uma maior incidência sobre a aquisição de bens de luxo, como barcos de recreio, peles ou joalharia.

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