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Grécia: nova greve geral esta quinta-feira promete parar país

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Paralisação deve afectar administração pública, hospitais e empresas

O funcionamento dos transportes públicos e dos serviços públicos na Grécia deverá ser fortemente atingido na quinta-feira devido a uma nova greve geral organizada pelos sindicatos para contestar o pacote de austeridade do governo socialista.

Esta greve - a sexta desde Fevereiro para contestar o programa adoptado pelo Governo socialista para endireitar as finanças públicas - deverá atingir o tráfego aéreo, ferroviário e marítimo, impedindo, designadamente, os turistas de se deslocarem para as ilhas gregas, já que todos os navios deverão ficar no cais.

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As duas principais companhias aéreas gregas, a Olympic Air e a Aegean, planeiam anular 34 voos e atrasar outros 45, incluindo voos internacionais.

As outras companhias a operar na Grécia deverão também ser atingidas pela greve já que os controladores aéreos deverão paralisar durante quatro horas a partir das 07h00 TMG (08h00 em Lisboa).

Transportes parados

«Nenhum avião voará durante estas quatro horas», indicou um porta-voz do aeroporto de Atenas.

Os transportes urbanos da capital também vão parar. A greve deve afectar a administração pública, os hospitais e as empresas públicas e o país deverá ficar privado de qualquer informação porque o sindicato dos jornalistas anunciou a adesão ao protesto com uma paralisação de 24 horas.

A greve foi convocada pelas duas grandes centrais sindicais gregas - GSEE (sector privado) e a Adedy (função pública) - e pela Frente sindical comunista Pame para contestar o projecto de reforma das pensões, que deverá ser adoptado pelo parlamento na quinta-feira.

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Estão previstas ainda nas grandes cidades gregas manifestações ao final da manhã.

O texto de reforma das pensões impõe 40 anos de descontos contra 37 anos actualmente para poder deixar a vida activa, prevê cortes em média de sete por cento do valor das pensões e generaliza para 65 anos a idade legal para a reforma.

O governo socialista comprometeu-se com os países da Zona Euro e com o Fundo Monetário Internacional (FMI) a adoptar estas medidas, como contrapartida da ajuda financeira ao país através de empréstimos de 110 mil milhões de euros a três anos.

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