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Cortar no défice: congelar salários ou anular 13º mês? Comente

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Murteira Nabo acredita que Governo vai conseguir reduzir défice, mas não descarta a hipótese de serem precisas novas medidas para chegar ao objectivo

O bastonário da Ordem dos Economistas, Murteira Nabo, considera que as pessoas têm sido «excessivamente alarmistas» no debate sobre as contas públicas. O economista acredita que o défice vai ficar abaixo de 7,3% este ano. No entanto, não descartou a hipótese de terem de ser postas em prática medidas adicionais para lá chegar.

«Penso que estamos a ser excessivamente alarmistas. Este alarmismo gera desconfiança», afirmou no final do debate promovido na terça-feira pela Ordem dos Economistas, para discutir o caderno de encargos para o próximo orçamento.

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No entanto, o economista lembra que é mesmo «preciso atingir os objectivos» traçados no Programa de Estabilidade e Crescimento. Nem que para isso sejam necessárias novas medidas com efeitos imediatos: por exemplo o congelamento de salários e a anulação do 13º mês.

E o leitor? Concorda com o bastonário? Se não, o que será preciso fazer para reduzir o défice e atingir uma meta de 7,3% ainda este ano? Deixe a sua opinião

Murteira Nabo está confiante e acredita que «as pessoas vão ficar surpreendidas porque «acredito que nós estaremos abaixo do objectivo do final do ano em termos de défice e de dívida externa».

Mas caso a evolução, alcançada por via de um aumento da receita fiscal, não esteja de acordo com os propósitos do Governo, «vão ter de ser tomadas medidas adicionais». Que ninguém «tenha dúvidas disso».

Certo é que se o país não mostrar aos mercados que consegue atingir as metas do PEC, com ou sem novas medidas, «temos cá o FMI».

E o leitor? Concorda com Murteira Nabo? Qual será então a alternativa para reduzir o défice e equilibrar as finanças públicas do país? Temos solução? Deixe-nos a sua opinião na caixa de comentários

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