Já fez LIKE no TVI Notícias?

PSD tem receio que Sócrates não cumpra acordo

Relacionados

Carlos Moedas manifesta «grande preocupação» com declarações de Sócrates sobre a Taxa Social Única. E tem dúvidas que primeiro-ministro tenha lido acordo com troika

O coordenador do gabinete de estudos do PSD, Carlos Moedas, teme que o primeiro-ministro não cumpra o acordo com a troika, na sequência das declarações que proferiu sobre a redução da Taxa Social Única. E questiona se José Sócrates leu o programa de ajuda externa.

«Hoje tenho uma grande preocupação ao ouvir um primeiro-ministro que diz, ou pelo menos dá a entender que poderá não cumprir este acordo. Quando uma pessoa assina um acordo e que esse ponto é crucial e o nosso primeiro-ministro diz que afinal talvez não seja, deixa-nos com grande preocupação», afirmou esta quinta-feira Carlos Moedas.

PUB

A origem da preocupação do PSD

Confrontado por Francisco Louçã com uma carta assinada pelo ministro das Finanças na qual Portugal se compromete com «uma grande redução» da TSU, José Sócrates admitiu, no debate de ontem, que o objectivo de reduzir aquela taxa está no acordo com a troika mas referiu que «o Governo ficou de estudar essa matéria».

Para o primeiro-ministro, uma descida da TSU será «pequena e gradual», porque não aceita transferir carga fiscal das entidades patronais para a generalidade dos contribuintes.

Entretanto, o Ministério das Finanças veio esclarecer que o Governo «nunca omitiu» o objectivo de reduzir a TSU.

«Será que Sócrates leu o acordo?»

Questionado sobre o facto de José Sócrates ter admitido o compromisso de redução da TSU, Carlos Moedas afirmou, ironizando, que «começa a ter dúvidas» sobre se o primeiro-ministro leu o acordo.

PUB

«Este senhor assina um contrato, um acordo e agora finalmente admite?». «Será que o primeiro-ministro leu o que estava aqui escrito? Começo a ter dúvidas».

Carlos Moedas frisou que o documento diz expressamente que aquele objectivo é «crucial» e que a «medida de descida deve ser grande».

O dirigente social-democrata desafiou o Governo a clarificar qual é a meta, em termos quantitativos, para a redução da TSU, reiterando que, para o PSD, uma redução de até quatro pontos percentuais numa legislatura permite «a criação de emprego».

PUB

Relacionados

Últimas