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PS: Passos «inventou desvio para lançar suspeitas»

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Zorrinho acusa primeiro-ministro de «empobrecer o país» e pede ao Governo para acolher «proposta» socialista e devolver um dos subsídios aos funcionários públicos

«Colocamos o interesse nacional acima do interesse partidário», garante Carlos Zorrinho, esta quinta-feira, no Parlamento, durante o debate do Orçamento do Estado para 2012. E por isso, justifica, o PS «decidiu abster-se» na votação do documento.

O líder da bancada parlamentar do PS classifica a abstenção como um «sinal político corajoso», mas garante que o Orçamento é um «exercício ideológico que contraria de forma violenta as posições assumidas pela maioria nas eleições».

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Acusando o primeiro-ministro de «inventar um desvio, que lançou a «suspeita sobre quem o antecedeu», Carlos Zorrinho aponta a estratégia de Passos Coelho: «O senhor será o primeiro primeiro-ministro em todo o mundo democrático que assume como principal estratégia empobrecer o seu povo, o seu país». Será também o «primeiro primeiro-ministro que decidiu suspender os subsídios». Em suma, concluiu, «desistiu do país».

Mas Zorrinho quer acreditar no bom senso do Governo e por isso apela ao acolhimento da proposta, «em sede de especialidade», que permitirá «devolver aos funcionários públicos e pensionistas um subsídio». «Sabe o primeiro-ministro tão bem como eu, que pode encontrar essa folga. É uma questão de bom senso».

Repescando as propostas socialistas que durante a manhã foram já assinaladas, o líder da bancada parlamentar do PS, esta quinta-feira à tarde, lembrou que a «economia precisa de financiamento». Assim, «não tem o Governo razão para não nos acompanhar numa linha de financiamento do Banco Europeu de Investimento em 5 mil milhões de euros para garantir empréstimos às nossas empresas, para que possam continuar a apostar nas exportações».

O recado do PS, para a discussão do Orçamento na especialidade - depois da votação na generalidade que irá acontecer amanhã, sexta-feira -, está dado: «Esperamos que as nossas propostas sejam acolhidas como um contributo para a confiança e defesa do interesse nacional».

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