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«Comportamento da economia é pretexto para avaliação»

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Presidente da CGD acredita que «economias mais débeis» estão sujeitas a avaliações com cortes nos «ratings» dos bancos

O presidente da Caixa Geral de Depósitos não tem dúvidas: «O comportamento da economia portuguesa é o pretexto para a avaliação» da agência de notação financeira Moody`s, que na segunda-feira cortou o «rating» (medida do risco de crédito) do Espírito Santo Financial Group.

Os analistas da Moody`s avançaram ainda que colocaram sob vigilância para uma possível revisão em baixa os «ratings» de seis outros bancos portugueses: Caixa Geral de Depósitos, Banco Comercial Português, Banco Espírito Santo, Banco Santander Totta, Banco BPI e Caixa Económica Montepio Geral.

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Em declarações aos jornalistas, à entrada para a conferência de Desenvolvimento Sustentável, que teve lugar esta terça-feira ao final da tarde na Culturgest, Faria de Oliveira desvalorizou a apreciação da Moody`s, esperando que «a avaliação seja global e não só sobre Portugal», apesar de frisar que em Espanha as entidades financeiras foram também vigiadas pelas agências de «rating».

Aliás, para Faria de Oliveira, «não há alteração significativa [no panorama nacional] que justifique uma situação menos normal».

A CGD espera «manter o rating» e o presidente do banco estatal frisa que, «embora a situação económica nacional seja difícil, as instituições bancárias são sólidas, rentáveis e vivem ainda uma situação confortável».

Recordando que será preciso recorrer a um reforço de capital, que irá decorrer este semestre, o presidente da Caixa considera que ainda é muito cedo para saber se o «funding» dos bancos irá aumentar, com esta avaliação negativa da agência de notação.

Daí até um aumento nos «spreads», Faria de Oliveira diz que tudo dependerá da capacidade das empresas e de saber se o «funding» dos bancos ficará mais caro.

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