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Créditos de carbono para as centrais energéticas adiados por seis meses

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As conversações na Conferência de Poznan continuam sem grandes evoluções e as decisões sobre créditos de carbono a atribuir às centrais energéticas que disponham de equipamento que deposite as emissões de carbono sob o solo foram adiadas em cerca de seis meses.

Grant Kirkman, responsável das Nações Unidas (ONU), que organizam a conferência sobre alterações climáticas até dia 12, disse à agência Reuters que «o tema foi deferido até Maio, Junho».

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Em cima da mesa, conta a Reuters, estava a inclusão de tecnologia por testar para captura e armazenamento de carbono (CCS) no âmbito do mecanismo de desenvolvimento limpo (CDM), um programa de transacção de carbono administrado pela ONU.

Também as negociações para a atribuição aos países pobres de um fundo em 2009 para responderem às inundações, secas e subida do nível do mar continuou em estado de impasse.

O Fundo de Adaptação para ajudar os países a enfrentarem o aquecimento global do Planeta pode chegar aos 300 milhões de dólares por ano até 2012 e o começo dos pagamentos em 2009 será «um dobrar de esquina» da conferência de Poznan nas palavras do secretário executivo da ONU para as alterações climáticas.

Mas Yvo de Boer ainda se deparou esta quarta-feira com as divisões entre os delegados dos países ricos e pobres e, como tem sido regra, espera que os dois últimos dias da conferência tragam decisões de facto, com a chegada de cerca de 100 ministros dos 189 países presentes.

«Acho com todas as probabilidades que será necessário os ministros focarem-se... no Fundo de Adaptação», disse De Boer à Reuters.

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