Os processos abertos do Fundo de Garantia Automóvel (FGA) têm vindo a diminuir nos últimos três anos, garantiu o director do FGA, Carlos Marques.
Em 2006, o número de processos abertos totalizava os 6.273, o que representa uma redução face ao ano anterior em que rondava os 7 mil.
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«Esta tendência decrescente manteve-se no primeiro semestre de 2007», acrescentou esta quinta-feira.
A diminuição da sinistralidade, o reforço das acções de fiscalização por parte das autoridades e as campanhas promovidas pelo ISP contribuem, no entender do responsável para esta redução.
A taxa do processo rondou os 15 por cento em 2006 e a perspectiva é que «melhore ainda mais este ano».
Os prazos de resposta do FGA são semelhantes aos das seguradoras, uma vez que «estamos conscientes de que a regularização dos sinistros é importante». Os referidos prazos são de 30 dias para danos materiais e entre 45 a 70 dias para danos corporais ou morte. O responsável reconhece, no entanto, que há prazos que podem ir até um ano.
Recorde-se que se recorre ao Fundo de Garantia Automóvel quando um dos veículos envolvidos num acidente não tem seguro automóvel.
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