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Globália recorre a Bruxelas se TAP não cumprir privatização

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A Globália admitiu a hipótese de recorrer a Bruxelas caso a TAP não cumpra as condições estabelecidas no contrato de privatização da Groundforce.

Em declarações à «Lusa», Carlos Garcia, disse que a «Globália esgotará todas as possibilidades de encontrar soluções negociadas com a TAP e, caso isso não seja possível, tomará todas as medidas legais para defender os seus interesses em Portugal e em Bruxelas».

Além de accionista e fornecedora de serviços à Groundforce, a TAP é também cliente da empresa de assistência em terra aos aviões, de acordo com o contrato firmado entre a companhia aérea portuguesa e os espanhóis da Globália, que é válido até ao final de 2010.

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A empresa de assistência em terra aos aviões Groundforce é detida pela TAP (49,9 por cento) e pelos espanhóis da Globália (50,1 por cento), tendo sido constituída em 2004, depois da transportadora portuguesa ter cedido a maioria do capital ao grupo espanhol que opera nos sectores do turismo e do transporte aéreo.

No entanto, durante os últimos meses, o diferendo entre as duas accionistas da Groundforce ganhou mais expressão, depois das duas empresas não terem chegado a acordo na nomeação do novo administrador-delegado da empresa de assistência em terra, tendo sido atribuído a José Onofre o cargo de director geral da Groundforce e na sequência de notícias que avançavam que a TAP iria trocar de operador de «handling» em ruptura com a Groundforce.

Questionado sobre a hipótese da Globália vender a sua participação na Groundforce, o director do grupo espanhol afirmou: «Quais poderiam ser as razões para tal atitude? Certamente as únicas razões sustentáveis estariam relacionadas com algum incumprimento das condições de privatização e, até onde eu sei, se houve algum incumprimento, não foi da parte da Globália».

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«Então», continuou, «como ficaria a credibilidade do processo de privatização (da Groundforce) a nível internacional? Por acaso em Portugal as privatizações são reversíveis? Não me parece razoável que alguém tenha pensado nessa hipótese».

Carlos Garcia reiterava assim, à semelhança do que fizera numa entrevista no início do mês, a intenção de cumprir o contrato que tem com a Transportadora Aérea Portuguesa.

Na altura, o director do grupo espanhol afirmou que «o posicionamento da Globália em Portugal é estratégico para o grupo, pois permite que seja o único operador (de «handling») global na Península Ibérica, assegurando a presença nas principais capitais: Porto, Lisboa, Madrid e Barcelona».

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