Já fez LIKE no TVI Notícias?

Myanmar: enviado da ONU procura solução

Relacionados

Fotos: Ibrahim Gambari já reuniu com líder da oposição Aung San Suu Kyi

O enviado especial da ONU, o nigeriano Ibrahim Gambari, está há dois dias em Myanmar e procura encontrar uma solução para a crise que dura há mais de duas semanas nas ruas da antiga Birmânia. Segundo avança a BBC, Ibrahim Gambari já se reuniu com a líder da oposição e do movimento pró-democracia Aung San Suu Kyi e com membros do governo. No entanto, falta o encontro com os representantes da Junta Militar.

Nas últimas semanas as ruas de Myanmar foram invadidas por milhares de manifestantes que fizeram ouvir a sua voz contra o governo militar que lidera o país. Há cada vez menos pessoas nas ruas, não só pelo facto dos monges estarem retidos nos mosteiros como também devido à violenta repressão usada pela polícia.

PUB

Segundo números oficiais da junta militar morreram 10 pessoas durante as manifestações, mas muitos diplomatas e activistas garantem que o número de vítimas mortais foi muito maior.

Após a morte do jornalista japonês Kenji Nagai, o governo nipónico resolveu enviar um representante para garantir que é feita uma investigação séria à morte do repórter.

Aung San Suu Kyi isolada

Ibrahim Gambari encontrou-se com a líder da oposição em Myanmar este domingo, durante mais de uma hora, numa casa do executivo militar em Yangun. Um dia depois do enviado da ONU se ter encontrado com membros do governo: o primeiro-ministro em exercício Thein Sein, o ministro da Cultura Khin Aung Nyint e o ministro da Informação Kyaw Hsan, todos generais.

Até ao momento não é conhecido se estes encontros permitiram avanços relativamente à recente repressão sobre os manifestantes. Mas o enviado da ONU terá ainda de reunir com a Junta Militar que tem o poder há mais de 45 anos.

Segundo avança a Reuters a polícia militar permanece nas ruas para impedir qualquer movimentação estranha. A população tem sido alvo de revistas, com o objectivo de encontrar máquinas fotográficas e de vídeo. Qualquer grupo de pessoas que se junte é de imediato alvo de atenção por parte dos militares.

Mas se em Myanmar os protestos acalmaram, pelo mundo fora, multiplicam-se manifestações contra a Junta Militar.

PUB

Relacionados

Últimas