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FARC dinamita oleoduto

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Instalações ficavam na fronteira entre Colômbia e o Equador

A guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) dinamitou pelo menos sete troços do oleoduto entre a Colômbia e o Equador, anunciou na quarta-feira o ministro colombiano das Minas e Energia, Manuel Maiguashca, escreve a Lusa.

Segundo as autoridades de Bogotá, poderá ter-se tratado de um acto de represália após a morte, no sábado, do número dois das FARC, Raul Reyes, abatido em território equatoriano por um raide militar colombiano.

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Chávez pode nacionalizar empresas colombianas

O Presidente da Venezuela, Hugo Chávez Frías, anunciou na quarta-feira que o intercâmbio comercial com a Colômbia «vem para baixo» e que poderá nacionalizar as empresas colombianas no país.

«Ordenei aos senhores ministros que fizessem o mapa das empresas colombianas que estão aqui na Venezuela, poderíamos nacionalizar algumas, recuperá-las», disse Hugo Chávez.

FARC: Correa encontra-se com Lula

Colômbia acusa Chávez de genocídio

O Presidente venezuelano falava no palácio presidencial de Miraflores, durante uma conferência de imprensa em que participou também o seu homólogo do Equador, Rafael Correa.

«Não estamos interessados em investimentos colombianos aqui e os que fizemos na Colômbia, de boa fé, numa empresa de Cartagena, temos que vendê-los», disse.

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O Presidente venezuelano acusou o seu homólogo da Colômbia, Álvaro Uribe, de «deitar abaixo» o intercâmbio comercial bilateral, que, disse, foi prioridade no seu Governo e atingiu, em 2007, 6 mil milhões de dólares (aproximadamente 4 mil milhões de euros).

«Nós não podemos depender, nem de um grão de arroz ou de carne da Colômbia», disse Hugo Chávez, que ironizou que esses produtos poderiam, no futuro, conter um vírus ou estar envenenados.

Correa apela à comunidade internacional

O Presidente do Equador, Rafael Correa, pediu na quarta-feira à comunidade internacional uma «condenação clara» da Colômbia, na sequência do raide militar em território equatoriano para matar o número dois da guerrilha colombiana.

«O Equador não ficará tranquilo enquanto a comunidade internacional não produza uma condenação clara ao agressor colombiano», declarou Correa, em Caracas, à saída de um encontro de emergência com o seu homólogo e aliado venezuelano, Hugo Chávez.

Os dois presidentes reuniram-se no palácio presidencial de Caracas, num clima tenso após o envio das suas tropas para as fronteiras com a Colômbia, apesar dos esforços dos dirigentes latino-americanos para encontrarem uma saída pacífica.

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Vindo do Brasil, onde obteve o apoio do Presidente Luís Inácio Lula da Silva, Rafael Correa foi recebido com honras militares em Caracas antes de se reunir à porta fechada com Hugo Chávez no palácio presidencial de Miraflores.

Chávez continua mediação com FARC

No final do encontro, Hugo Chávez anunciou que continuará os esforços de mediação no sentido de resgatar reféns da guerrilha colombiana.

O secretário norte-americano da Defesa considerou «muito pouco provável» um conflito armado na região, pelo que declarou prematuro falar-se em ajuda militar dos EUA à Colômbia.

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