As cerimónias fúnebres do funeral do presidente polaco Lech Kaczynski, falecido num acidente de avião na Rússia, com mais 95 pessoas, incluindo vários altos responsáveis políticos e militares polacos, começam este sábado e prolongam-se até domingo.
No domingo, Kaczynski e a mulher Maria serão sepultados na catedral de Wawel, lugar onde jazem monarcas e figuras históricas da Polónia.
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A cerimónia está, no entanto, a causar polémica na Polónia já que o local escolhido para sepultar Kaczynski o eleva a figura histórica, recorda a Lusa.
Os féretros de Kaczynski e da mulher devem ser depositados numa cripta da catedral da fortaleza de Wawel, junto ao túmulo do marechal Jozej Pilsudszkiego (1867-1935), artífice da independência da Polónia em 1918 após séculos de dominação russa, alemã e austríaca.
Está prevista a presença de vários dirigentes nas cerimónias, entre os quais os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, da Rússia, Dmitri Medvedev, da França, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel.
Portugal estará representado no funeral de Kaczynski pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado.
No entanto, a quase total paralisação do tráfego aéreo europeu está a assombrar este funeral, uma vez que ainda não se sabe quem conseguirá chegar à Polónia a tempo.
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