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Peru: Cáritas portuguesa dá 15 mil euros

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Organização humanitária abre conta para vítimas do sismo

A Cáritas Portuguesa vai utilizar 15 mil euros dos seus recursos próprios na compra de alimentos e medicamentos para as vítimas do sismo de dia 15 no Peru e abriu uma conta, apelando aos portugueses para contribuírem com donativos, escreve a Lusa.

«Respondendo a um apelo da Igreja peruana, a Cáritas Portuguesa, em consonância com a Conferência Episcopal Portuguesa, decidiu organizar uma campanha de recolha de donativos para apoio às necessidades emergentes e, mais tarde, na construção e recuperação de casas de famílias com menores recursos financeiros», informa a organização em comunicado.

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O último balanço do sismo de magnitude 8 na escala de Richter é de 540 mortos, 1.039 feridos, 176 mil afectados e 35 mil habitações destruídas.

Segundo a Cáritas Portuguesa, é prioritária a distribuição de água, de alimentos, de medicamentos e de materiais para construir abrigos temporários.

Caritas quer que todos contribuam

«A Cáritas apela, por isso, às comunidades cristãs e ao povo português em geral que se unam a esta corrente de solidariedade, depositando o seu contributo na conta "Cáritas Ajuda o Povo do Peru"» em qualquer agência do Millenium, adianta o comunicado.

A Associação dos Alistados nas Formações Sanitárias (ANAFS) tem também uma conta aberta no Montepio para ajuda ao povo peruano. No âmbito da iniciativa Operação Peru 2007, a organização contactou ainda laboratórios, empresas de equipamento médico e grandes superfícies para ajudarem a dar resposta aos pedidos específicos das autoridades peruanas.

Estes incluem, segundo disse sábado o presidente da ANAFS à agência Lusa, «uma série de medicamentos, equipamentos médicos, tendas, sacos-cama e cobertores, pás e picaretas».

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Outras entidades também já tomaram a iniciativa

Para apoiar entre outros os projectos de organizações religiosas locais, como a Cáritas do Peru, a Conferência Episcopal de Itália anunciou esta terça-feira a doação de um milhão de euros.

O Banco Mundial, por seu turno, informou hoje que disponibiliza 400.000 dólares (296 mil euros) para ajudar o governo peruano nas tarefas de reconstrução.

Mas até ajudar se tornou difícil

De acordo com as agências da ONU que estão a apoiar o governo peruano, o estado das infra-estruturas do país após o sismo dificulta as tarefas de distribuição de ajuda.

«A logística é agora um problema e será maior no futuro devido ao problemático estado em que ficaram as infra-estruturas», disse em conferência de imprensa a porta-voz do departamento das Nações Unidas para a coordenação dos assuntos humanitários, Elisabeth Byrs.

O exemplo mais notório é o da estrada que une a capital do país, Lima, a Pisco, uma das cidades mais afectadas pelo sismo. Na sequência do terramoto, o percurso que era feito em duas horas e meia leva agora em média 10 horas.

«Isto dificulta a distribuição de comida. Não é que não saibamos aonde ir e não estejamos a fazê-lo, é o tempo que demoramos a chegar», explicou a porta-voz do Programa de Alimentação Mundial (PAM), Christiane Berthiaume.

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