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Cem mil polacos choram morte do presidente Kaczynski

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Milhares de pessoas encheram este sábado a principal praça de Varsóvia para prestar a última homenagem aos mortos do acidente aéreo na Rússia

Cem mil polacos encheram este sábado a principal praça de Varsóvia numa cerimónia de homenagem aos 96 mortos do acidente de avião na Rússia, entre os quais o presidente polaco, Lech Kaczynski, e vários altos responsáveis políticos e militares.

Segundo descreve a agência Associated Press, a multidão acenou bandeiras da Polónia com tarjas pretas para sinalizar o luto, tendo sido montado um grande palco branco, com uma cruz no meio e ladeado por fotos dos falecidos, incluindo a do presidente.

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Os nomes das vítimas foram lidos na cerimónia, começando pelo de Lech Kaczynski e da sua mulher. Depois de terem sido respeitados dois minutos de silêncio, os sinos das igrejas e as sirenes de emergência ecoaram em toda a cidade de Varsóvia.

«O nosso país desabou pela segunda vez no mesmo local»

Nas primeiras cerimónias participaram as mais importantes figures de Estado polacas, como o ex-presidente da República, Lech Walesa, o primeiro-ministro, Donald Tusk, e o actual presidente da República, Bronislaw Komorowski.

«O nosso país desmoronou-se pela segunda vez no mesmo local», disse Komorowski, recordando o massacre de milhares de polacos durante a Segunda Guerra Mundial, em Katyn, onde caiu o avião onde seguia Lech Kaczynski.

Já o primeiro-ministro polaco salientou que esta é «a maior tragédia que a Polónia vive desde a Grande Guerra».

As cerimónias fúnebres vão durar dois dias e o ponto alto será o funeral do casal presidencial, no domingo, às 18:00.

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Nuvem de cinzas impede líderes mundiais de participar nas cerimónias

Várias figuras de Estado de diversos países foram impedidas de viajar até à Polónia graças às restrições aéreas, motivadas pela nuvem de cinzas do vulcão islandês.

O rei da Suécia, Carl XVI, e o Ministro dos Negócios Estrangeiros do mesmo país, Carl Bildt, bem como a presidente da Finlândia, Tarja Halonen, foram impedidos de sair dos respectivos países.

O mesmo aconteceu com delegações do Egipto, Macedónia, India, Japão, Coreia do Sul, México, Nova Zelândia e Paquistão, que cancelaram as suas viagens para a Polónia.

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