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Austrália: hospital confiança nos médicos

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Unidade de saúde onde morreu português lamenta morte. Pais vão processar médica

Um responsável pelo Royal Darwin Hospital, na Austrália, onde o português Paulo Melo morreu na quinta-feira, lamentou a sua morte, mas reiterou toda a confiança na equipa médica que o assistiu, escreve a Lusa.

«Estamos todos muito tristes pela morte de Paulo Melo», afirmou Len Notaras numa nota enviada por e-mail à Agência Lusa.

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No mesmo mail, o responsável disse que mantém «toda a confiança no pessoal da Unidade de Cuidados Intensivos e no seu profissionalismo».

Não creio que seja apropriado para o Royal Darwin Hospital fazer mais comentários», acrescentou.

Paulo Melo, de 29 anos, que estava na Austrália para passar o Natal e o Ano Novo com os pais, morreu na quinta-feira de manhã depois de ter sofrido um grave acidente de viação que lhe provocou sérias lesões no cérebro e na coluna.

Os seus pais acusam agora a médica que o acompanhou de o ter morto e já disseram que a vão processar.

Em estado de coma

Depois do acidente que sofreu no passado dia 5 de Dezembro, Paulo Melo entrou em estado de coma e teve de ser ligado a máquinas de suporte de vida.

Os médicos aconselharam então os pais a permitir que as máquinas fossem desligadas, uma vez que, mesmo que o português recuperasse, nunca iria ter qualidade de vida.

«Disseram que ele ficaria como um vegetal se sobrevivesse, mas nós não queríamos que desligassem as máquinas. Ao menos que nos deixassem passar o Natal e o Ano Novo», desabafou à Lusa Fernando Melo, pai da vítima.

Face a esta posição da família, o caso seguiu para tribunal, tendo o juiz determinado que as máquinas fossem desligadas, o que foi cumprido na tarde de quarta-feira.

O pai de Paulo Melo disse que vai processar a médica e que gostaria de fazer uma autópsia independente porque, no hospital, «eles não vão dizer o que aconteceu».

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