Este valor cinge-se apenas a uma primeira fase de investimentos na rede e está inserido no âmbito do projecto InovGrid e microgeração. Quanto ao impacto destes valores para os consumidores, a empresa, para já, garante que não há.
«Não tem impacto na medida em que se trata aqui (70 milhões) é de substituir o investimento que já estava previsto no contexto da base regulada, nos próximos anos. Tipicamente, a EDP investe mais de 250 milhões de euros por ano», afirmou o presidente executivo da eléctrica, António Mexia, à saída da conferência de apresentação do projecto.
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Este InovGrid vai passar por uma telegestão da energia, ou seja, pela colocação de telecontadores na casa dos consumidores portugueses de forma a que possam ter mais facilidades de acesso para produção de energia. Por outro lado, o consumidor vai ter também um papel mais activo na gestão do seu consumo energético.
Mas claro que os comercializadores também terão benefícios. A EDP vai poder alargar a sua oferta de serviços e oferecer novas formas de tarifação aos seus clientes, bem como os operadores de redes de distribuição vão reduzir os seus custos operacionais e as suas perdas de energia.
No entanto, para avançar com este projecto, a EDP «não pode fazê-lo sozinha». «Por isso, vamos estar associados à INESC Porto, à EFACEC, à Janz e à Edinfor», revelou o administrador da eléctrica com o pelouro dos recursos Humanos, António Pita de Abreu.
António Meixa assegurou ainda que estão abertos a outros parceiros. «Estamos a tentar, em conjunto com outras empresas, nomeadamente espanholas, adoptar tecnologias semelhantes», afirmou.
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