O «chairman» da Sonae, Belmiro de Azevedo, criticou esta terça-feira o projecto do comboio de alta velocidade (TGV), assumindo que o mesmo não é uma necessidade estrutural para o País e implica um investimento gerador de «desestabilização orçamental».
«Para quê passar a ir de Lisboa a Madrid em quatro horas se já o posso fazer em 50 minutos? A aposta devia ser era nas (companhias aéreas) low-cost», disse o empresário, que acompanhou o I Encontro PME Inovação Cotec, que decorreu em Lisboa.
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Belmiro de Azevedo reiterou ainda que está a estudar a oportunidade de assumir, em regime de parcerias, a gestão do Aeroporto de Sá Carneiro, no Porto.
«Tudo depende das condições», assumiu o responsável, sem querer avançar mais detalhes sobre o projecto que está a analisar.
«É o único aeroporto que poderia ser considerado transferível para gestão privada», acrescentou sobre a razão da escolha do aeroporto do Porto.
Quanto a parceiros para avançar no projecto, Belmiro de Azevedo preferiu não revelar nomes: «Qualquer grupo que queira avançar com competitividade», sintetizou.
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