O analista John dos Santos refere, numa nota de «research» divulgada esta terça-feira, que «a verdadeira guerra psicológica» na OPA vai agora começar e aponta como exemplo a entrevista dada por Belmiro de Azevedo ao semanário Expresso antes do Natal.
O analista, cita a agência «Lusa», afirma que as declarações do líder da Sonae parecem oferecer por um lado aos accionistas da PT, e em particular ao BES, a possibilidade de manterem a relação comercial e financeira lucrativa com o grupo de telecomunicações caso a OPA avance e, por outro, também reconhecem que sem o apoio destes accionistas a operação está condenada ao fracasso.
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Estas declarações de Belmiro de Azevedo têm particular importância porque ao BES, que tem 8,36% da PT, caberá sempre o papel de principal inimigo ou grande aliado da Sonaecom na tarefa de convencer os demais accionistas a venderem na OPA.
Dito isto, John dos Santos diz acreditar que «há espaço para a Sonaecom negociar uma oferta melhor» que os actuais 9,5 euros a que foi realizado o registo definitivo da oferta.
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