O líder parlamentar do CDS-PP, Pedro Mota Soares, acusou esta sexta-feira o PSD de ter «cedido aos interesses do Partido Socialista» ao desistir de pedir a suspensão do modelo de avaliação de professores.
Professores: PSD troca «suspensão» por «substituição»
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«Constato o facto de que, quanto à suspensão do modelo de avaliação, o que o PSD fez foi ceder aos interesses do Partido Socialista», criticou Pedro Mota Soares, em declarações aos jornalistas no Parlamento.
O deputado democrata-cristão considerou que não suspender o modelo em vigor «é um erro e uma injustiça» para com os professores que estão a ser avaliados.
«Ninguém compreenderá que quando um Governo se senta com os representantes dos professores para negociar um novo modelo de avaliação, ao mesmo tempo os professores nas escolas estejam a ser avaliados por um modelo injusto e que vai ser alterado», considerou.
Mota Soares frisou que os professores que estão a ser avaliados ao abrigo do modelo vigente «são obrigados a apresentar os objectivos individuais», enquanto que no novo modelo «provavelmente» isso não acontecerá, criando-se assim uma injustiça.
O PSD entregou esta sexta-feira no Parlamento um diploma que prevê a criação de um novo modelo de avaliação dos professores, mas deixa cair a palavra «suspensão», preferindo agora falar em «substituição».
«Nós não prevemos a suspensão, prevemos a substituição, o que eu diria que ainda é mais e melhor do que aquilo que numa fase inicial chegámos a defender, quando o primeiro ciclo avaliativo ainda estava a meio do campeonato», afirmou o vice-presidente da bancada social-democrata Pedro Duarte, em declarações aos jornalistas no Parlamento.
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