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César quer julgamento «severo» do povo para a Madeira

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Presidente do Governo Regional dos Açores acusa Alberto João Jardim de «depauperar» a Madeira e diz que a situação das duas regiões é «profundamente diferente»

O presidente do Governo Regional dos Açores reafirmou, esta sexta-feira, que a situação financeira das duas regiões autónomas é «profundamente diferente». Carlos César defendeu que o povo «deve julgar com severidade os que depauperam regiões», noticia a Lusa.

«O julgamento do povo é o principal. O povo deve julgar com maior severidade os que dissipam recursos e depauperam regiões, como é o caso da Madeira», afirmou Carlos César em declarações aos jornalistas em Ponta Delgada.

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Na sequência das mais recentes informações sobre a situação financeira da Madeira, o presidente do executivo açoriano frisou que as duas regiões autónomas são casos «profundamente diferentes». «Os Açores são uma mais-valia e não um problema para o país, são um exemplo bem-sucedido», defendeu.

Carlos César salientou que «a Madeira vai contribuir com 1.500 milhões de euros para o défice de 2011, a que se juntam mais 600 milhões de euros de divida administrativa, o que é uma diferença muito grande para os Açores, que não vão contribuir para o défice de 2011 e têm uma dívida administrativa quase inexistente».

«Sinto pena que a Madeira tenha seguido este percurso e espero que os Açores não sejam prejudicados pelas medidas que terão que ser adoptadas para corrigir a situação, que é muito grave», afirmou.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) e o Banco de Portugal acusaram esta sexta-feira a Administração Regional da Madeira de ter omitido informação relativa às próprias contas públicas, que consideram «grave» e da qual não têm conhecimento de casos similares.

O INE e o Banco de Portugal concluíram que o défice orçamental de Portugal de 2008, 2009 e 2010 terá de ser revisto em alta devido a um buraco nas contas da Madeira descoberto apenas nas últimas semanas. Em causa estão encargos que não foram registados e Acordos para Regularização de Dívidas que não foram reportados às duas entidades, responsáveis por apurar as contas nacionais.

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