O ex-líder do PSD, Luís Filipe Menezes, comentou as declarações de Cavaco Silva , na terça-feira: «O Presidente da República foi colocado à margem do problema. Colocado à margem do problema na praça pública, o Presidente da República perdeu espaço de manobra para poder ser um aproximador de posições».
Para Menezes, Cavaco Silva «disse, na prática, que o primeiro-ministro se portou mal naquilo que diz respeito ao cumprimento de bens institucionais mínimos e um deles era o de informar, dialogar, conversar com o Presidente da República antes de ter anunciado unilateralmente um conjunto de medidas ao país. Acho que ontem ficou mais uma vez claro quem andou mal neste processo».
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Instado sobre se Cavaco Silva poderia ter feito mais respondeu que «dificilmente» arte porque «chamar os partidos a S. Bento depois de já terem manifestado o que iriam fazer seria uma perda de tempo e Cavaco Silva nunca foi homem de perder tempo.
Luís Filipe Menezes escusou-se a comentar as acusações de Renato Sampaio , líder do PS Porto, que na noite de terça-feira disse que o PSD quer provocar eleições «por razões internas» porque tem «medo» que o autarca Rui Rio ocupe o lugar do líder Pedro Passos Coelho. «Quem é o Renato Sampaio? À noite leio Heminguay. Durante o dia ouço opiniões de Cavaco Silva. Não é o meu campeonato», respondeu Menezes.
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