O Governo aprovou esta quinta-feira as orientações para a reforma da saúde militar que prevê a substituição dos actuais seis hospitais por um único, com dois pólos, em Lisboa e Porto, e a criação de um órgão responsável pela área, escreve a Lusa.
«Vai proceder-se à criação de um Hospital das Forças Armadas, organizado em dois pólos hospitalares, um em Lisboa e outro no Porto», refere a resolução do conselho de ministros que aprovou as «orientações para a execução da reorganização da estrutura superior da Defesa Nacional e das Forças Armadas».
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O ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira, disse que o Governo vai «passar imediatamente» à concretização das propostas de lei que supõe a revisão de várias leis orgânicas mas não referiu prazos.
Actualmente existem seis hospitais militares, que serão concentrados numa única estrutura, que ficará na dependência do chefe do Estado-maior das Forças Armadas.
Quanto às valências médicas, o ministro disse pretender «eliminar a sua duplicação». A curto prazo serão «racionalizadas as valências dos três ramos» e, a médio prazo, está prevista a sua concentração na estrutura única.
Severiano Teixeira disse que será criado um «conselho da saúde militar», que será o órgão responsável pelas políticas de saúde na área militar.
Questionado sobre se a reforma implicará alterações nos sistemas de assistência na saúde aos militares e seus familiares, Severiano Teixeira precisou que as orientações aprovadas esta quinta-feira apenas se referem à «reforma das estruturas e não aos universos dos utentes».
A resolução prevê que será garantida «não só a saúde operacional mas o sistema assistencial de todo o universo de utentes».
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