O ministro da Economia acusou o candidato socialista a primeiro-ministro, António Costa, de ser um «fervoroso adepto» da criação de taxas de dormidas na hotelaria.
Segundo Pires de Lima, a criação daquela taxa é a «única ideia» do presidente da Câmara Municipal de Lisboa «que se conhece».
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Segundo Pires de Lima, a criação daquela taxa «significaria transpor para os empresários do sector o custo de 120 milhões de euros por ano», o que, adiantou, não é intenção do Governo.
«O Governo e o Ministério da Economia, tanto em 2014 como em 2015, vencemos essa tentação e não permitimos que uma taxa dessas fosse criada», disse, deixando uma garantia.
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Sobre António Costa, depois de negar ter aberto a época de campanha eleitoral, o titular da pasta de Economia criticou a forma como o autarca de Lisboa lidou com as cheias da última semana na capital.
«Trata-se apenas de uma evidência. Temos um candidato a primeiro-ministro por parte do PS, que é presidente da Câmara de Lisboa, e que vive de forma impávida os assomos climatéricos que a cidade tem vivido com cheias umas atrás das outras dizendo aos cidadãos que é melhor confiarem em S. Pedro do que na sua capacidade para zelar por uma melhor drenagem», referiu Pires de Lima.
As críticas a Costa foram ainda mais longe: «Ouvimos hoje falar dos buracos em Lisboa e a única ideia que se lhe conhece é a criação de uma taxa de dormidas, coisa com que este Governo não está de acordo».
Sobre a ação do Governo no setor do Turismo, o ministro explicou que o executivo tem «procurado evitar a criação de taxas que penalizam a economia, penalizam quem criar riquezas, quem cria emprego e também evitar aumentos de impostos como o do IVA».
Ainda sobre o IVA, Pires de Lima, que realçou no seu discurso que aquele imposto já tinha aumentado quando chegou ao Governo, realçou que não foi possível baixar o IVA na restauração dos atuais 23%.
«Face à situação orçamental que estamos a viver, realmente não tem sido possível diminuir o IVA da restauração como os empresários gostariam», lamentou.
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