Já fez LIKE no TVI Notícias?

«Paulo Rangel tem uma visão cinzenta e salazarenta»

Relacionados

Ministro Mário Lino não gostou das críticas do PSD nas cerimónias do 25 de Abril

O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, criticou este domingo o líder da bancada parlamentar do PSD, Paulo Rangel, por ter uma «visão cinzenta e salazarenta» do país, noticia a Lusa.

As palavras de Mário Lino sobre o também cabeça de lista social-democrata às eleições europeias seguem-se ao discurso de Paulo Rangel proferido na sessão solene do 25 de Abril, no qual criticou os grandes investimentos públicos do Governo.

PUB

«Ouvir o discurso do líder parlamentar do maior partido da oposição na sessão solene do 25 de Abril foi ver uma visão cinzenta e salazarenta do país, sem investimentos e sem legado para as gerações futuras», afirmou Mário Lino, na cerimónia que marcou o arranque da concessão Algarve Litoral, que prevê a requalificação da Estrada Nacional 125 (EN-125).

Mário Lino, que esteve a acompanhar o primeiro-ministro José Sócrates, na cerimónia realizada em Faro, defendeu a política de investimento público do Governo e disse que em Maio a obra de requalificação da EN-125 arrancará.

«Temos um novo desafio que é ter obras no terreno em Maio, porque as obras dão emprego a muitas pessoas. São mais de 1.000 trabalhadores e 40 empresas que estão à espera que obra comece», disse.

Lino frisou que esta é «uma obra fundamental» para o Algarve e voltou a criticar «os que defendem que são megalómanas». «Há quem diga que estas obras são megalómanas. Que tiram a liberdade às gerações futuras. Esta não é a minha visão. A minha visão é que são estratégicas para o país», afirmou, acrescentando que «os portugueses escolherão qual a visão que querem» nas próximas eleições.

PUB

O ministro das Obras Públicas defendeu ainda que o valor investido na Algarve Litoral, 280 milhões de euros, terá um retorno positivo de 129 milhões e a obra deverá estar concluída dentro de três anos.

No final da cerimónia, Lino garantiu ainda que, enquanto a situação se mantiver, não haverá portagens na A22 (Via do Infante), já que entende que se mantém a premissa de não haver alternativas.

«Neste momento a 125 não é uma alternativa à A22. O Governo defende a regra geral de que as auto-estradas devem ser portajadas, mas deve haver uma discriminação positiva», explicou.

PUB

Relacionados

Últimas