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Assis: «Não serei eterno candidato à liderança»

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Candidato derrotado considera que deste congresso «não sai a ideia de que o PS virou à esquerda»

Francisco Assis está «disponível» para dar o seu «contributo» ao Partido Socialista, mas não revela a sua intenção para o futuro, garantindo apenas que não andará «por aí»: «Não serei um eterno candidato à liderança».

O candidato derrotado nas directas voltou a referir que não lamenta que não tenha sido apresentada uma lista única à Comissão Nacional do partido, assegurando que espera um resultado que «reflicta a composição do congresso», ou seja, que ronde os 25 por cento.

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Em relação à composição da sua lista, onde no último lugar está o nome de Augusto Santos Silva, Francisco Assis revelou que esta foi a «vontade própria» do ex-ministro da Defesa. «Penso que foi a melhor forma de encerrar a lista simbolicamente».

Questionado sobre o legado deixado por José Sócrates, Assis insistiu que, «no essencial, é positivo», e discordou da «ideia» de que o PS «virou à esquerda» neste congresso.

«O PS é da esquerda democrática, como sempre. Não vi nenhumas divergências de fundo com os últimos anos», afirmou, acrescentando que este foi um «congresso de unidade», mas com «base na discussão», na «afirmação de divergências» e na «capacidade de as superar».

No entanto, o ex-líder parlamentar ressalvou que este congresso foi «mais voltado para o futuro», avisando que o PS «tem de ter propostas e iniciativas» e que tem de se «constituir como alternativa todos os dias».

«O essencial está ainda por fazer. É preciso ter no Parlamento a capacidade para discutir as iniciativas do Governo e construir uma alternativa», reforçou.

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