Depois de António Costa ter protagonizado o caso do dia, ao abandonar uma entrevista no TVI24 devido à presença de António José Seguro, houve mais um episódio caricato, esta tarde, no congresso do PS.
A aprovação da moção de António José Seguro, intitulada «O Novo Ciclo - Para Cumprir Portugal», não foi totalmente pacífica.
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Às 20h15, a nova presidente do partido iniciou a votação, pedindo ao sector mais à sua esquerda para colocar a mão no ar, consoante a moção em causa. Só que, entretanto, alguns delegados mais distraídos tinham ficado de fora do pavilhão, pelo que Maria de Belém pediu para as portas serem abertas.
A entrada desses socialistas não foi bem entendida, porque, com a confusão, alguns começaram a queixar-se que pessoas que já tinham votado estavam a mudar de lugar para votar novamente. «Não pode ser, não pode ser!», ouvia-se, entre alguns assobios.
Com calma, a presidente mandou encerrar novamente as portas. «As pessoas foram avisadas da votação, tinham o dever de estar aqui», disse, muito aplaudida.
Maria de Belém mandou então repetir a eleição, «para que não haja dúvidas».
Às 20h45 foram anunciados os resultados: em 1129 votantes, 855 (75,73%) votaram na moção A, de Seguro, e 274 (24,27%) na moção B, de Francisco Assis, designada «A Força das Ideias».
Para o candidato derrotado, estes números «reflectem a proporção de delegados do congresso» e eram «exactamente» os que esperava.
Já o secretário-geral confessou-se «muito satisfeito» com o resultado, considerando «uma boa expressão» do que estava à espera.
«Agora só falta completar com os dirigentes dos órgãos nacionais para ficarmos com a casa totalmente arrumada», concluiu.
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