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«Plano do FMI visa destruir o povo português», diz PEV

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Deputada dos Verdes Heloísa Apolónia considera relatório «absolutamente abominável»

A deputada do PEV Heloísa Apolónia considerou, esta quarta-feira, «absolutamente abominável» o relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI).

«Este plano apresentado pelo FMI é absolutamente abominável e não visa de todo salvar o Estado português, visa destruir o povo, isto é extraordinariamente preocupante», declarou a deputada ecologista aos jornalistas no Parlamento.

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O aumento das taxas moderadoras, a dispensa de 50 mil professores e um corte em todas as pensões são algumas das medidas propostas pelo Fundo Monetário Internacional num relatório pedido pelo Governo sobre o corte nas funções do Estado.

No relatório, divulgado hoje pelo Jornal de Negócios, mas que tem data de dezembro, o FMI detalha medidas que «poderão aumentar a eficiência do Estado, reduzindo a sua dimensão de forma a suportar a saída da crise».

A deputada do PEV acusou o FMI de «cegamente querer contribuir para um empobrecimento estrutural do país» e de persistir numa receita errada.

«Aumento de taxas moderadoras, encerramento de escolas, aumento de propinas, tornar os cortes salariais definitivos, despedir funcionários públicos, isto significa que as pessoas vão ao serviços públicos e não são atendidas devidamente, isto é destruir o país, se é para isso que o FMI cá vem, os Verdes reafirmam FMI daqui para fora já», afirmou.

Heloísa Apolónia assinalou que a economia portuguesa «está a afundar e esta austeridade está a contribuir para brutais níveis de desemprego e para recessões económicas sem precedentes».

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«O que temos de fazer é pôr a economia a crescer, é esse o caminho», defendeu.

A deputada do PEV criticou ainda o FMI por «não falar do dinheiro que está a ser canalizado para os bancos sem que se perceba porquê», nem «abordar questões relativas à tributação de grandes capitais que andam por aí à solta».

«Essas preocupações não existem, a única coisa que não importa é degradar a vida das pessoas que têm menos condições de vida», criticou, visando também «os que ainda enriquecem numa altura de crise».

«As maiores fortunas portuguesas tiveram um crescimento de 13% quando a generalidade da população portuguesa empobreceu profundamente e nós perguntamos o que é isto?», interrogou.

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