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Governo «martelou contas do Estado»

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Acusou líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, este sábado

O Bloco de Esquerda acusou esta sábado o Governo de «martelar» as contas do Estado e insurgiu-se contra as «falsificações» do Banco Comercial Português, entidade que disse penalizar os contribuintes com a sua prática de «prejuízos criminalmente organizados», escreve a Lusa.

Em conferência de imprensa, o coordenador da Comissão Política do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, referiu-se em tom crítico ao teor do parecer do Tribunal de Contas (TC) sobre as contas gerais do Estado em 2006, que foi divulgado sexta-feira.

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Segundo Francisco Louçã, o parecer do TC demonstrou que os números das despesas e das receitas «não são inteiramente fiáveis».

«É inaceitável que os governos continuem a fazer ouvidos de mercador em relação à exigência de transparência. Isto não pode continuar», disse, adiantando que em Portugal há «um grave problema de contas públicas e de contas privadas».

E o BCP?

«Ficou-se agora a saber que o maior banco privado português [o BCP] fez passar por 24 sociedades off-shores 700 milhões de euros, dos quais obteve um prejuízo total de 200 milhões de euros», observou.

Na perspectiva do deputado bloquista, «em cada três euros escondidos nos off-shores, um foi para prejuízo absoluto».

«Por outro lado, diz a Comissão de Mercados de Valores Mobiliários que estamos perante dois anos de ilícitos criminais. Portugal não pode continuar a ter contas públicas marteladas e contas privadas falsificadas através da prática do crime, que depois se traduz em prejuízo fiscal que vai ser pago por todos», criticou o coordenador da Comissão Política do Bloco de Esquerda.

Segundo Louçã, «grande parte do prejuízo criminalmente organizado do BCP é pago pelos impostos dos portugueses».

«Ficámos agora a saber muito mais sobre as histórias obscuras das contas relativas aos grandes negócios que se fazem em Portugal. Isto é absolutamente inaceitável e é preciso acabar de vez com essa rota de ocultação», declarou.

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