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«Durante sete anos não fizeram nada»

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Luís Filipe Menezes critica Banco de Portugal por não ter fiscalizado BCP

Luís Filipe Menezes criticou esta segunda-feira o Banco de Portugal por «durante sete anos» nada ter feito para fiscalizar o BCP, escreve a Lusa.

O presidente do PSD sustentou ainda que a actual situação, propiciando a eventual nomeação de administradores próximos do PS, «gera a maior das desconfianças».

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Menezes já tinha considerado domingo «muito grave» a actual situação do BCP, afirmando tratar-se de «uma OPA informal com uma lógica político-partidária» sobre o maior banco privado português.

«Estamos claramente perante uma situação muito perigosa, em que há uma OPA [Operação Pública de Aquisição] informal com uma lógica político-partidária daquele que é o maior banco privado português», afirmou o líder social-democrata.

O também presidente da Câmara Municipal de Gaia disse que «somando a Caixa Geral de Depósitos ao BCP passaria a haver uma capacidade de influenciar a sociedade portuguesa impensável em democracia».

Levantar a voz

Luís Filipe Menezes desafiou «todos os que têm responsabilidades políticas em Portugal a levantar a sua voz», para que seja averiguado como é que nomes como o de Santos Ferreira (presidente da Caixa Geral de Depósitos e apontado como eventual candidato à presidência do BCP) e de Armando Vara (administrador da CGD e que alguma comunicação social indica como futuro vice-presidente de Santos Ferreira) surgem como solução para resolver a crise do BCP.

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O presidente do PSD afirmou que logo a seguir ao Natal e ao Ano Novo o grupo parlamentar do partido irá levantar a questão na Assembleia da República.

«É uma situação muito grave e o PSD vai usar todos os instrumentos que tem ao seu alcance para averiguar qual foi o comportamento do Banco de Portugal ao longo dos anos neste processo e como é que se chegou a esta solução», frisou.

O autarca de Gaia reafirmou que todo este processo demonstra que, eventualmente, o Estado esteja a tentar controlar o BCP.

Luís Filipe Menezes falava aos jornalistas à margem de uma visita à Tenda do Encontro, uma instituição particular de solidariedade social (IPSS) ligada à Igreja que opera em Sermonde, Gaia, um internato para 28 crianças órfãs e de famílias desestruturadas.

O autarca criticou o Governo por pretender retirar à Igreja responsabilidades nesta área, nomeadamente no que toca à livre escolha dos pais nas actividades extracurriculares dos seus filhos, numa altura em que «alguns» centros de Actividades de Tempos Livres (ATL) de IPSS «vivem com bastantes dificuldades» ou «encerraram».

A posição de Luís Filipe Menezes nesta área coincide com a da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) que visa a livre escolha dos pais nas actividades extracurriculares dos seus filhos.

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