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PJ visita Câmara de Silves

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Processo opõe autarquia e o Centro de Estudos Luso-Árabes sobre instalações do antigo matadouro

Funcionários e o executivo da Câmara de Silves foram esta sexta-feira ouvidos como testemunhas pela Polícia Judiciária, no âmbito do processo que opõe a autarquia e o Centro de Estudos Luso-Árabes, sobre as instalações do antigo matadouro, refere a Lusa.

Dois inspectores da Polícia Judiciária deslocaram-se hoje à tarde ao edifício dos Paços do Concelho daquela cidade algarvia, onde durante cerca de quatro horas ouviram dois vereadores, a presidente da câmara (PSD), um arquitecto, um engenheiro e o ex-chefe da Divisão Financeira.

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Fonte da autarquia disse que «o encontro decorreu num clima de cordialidade, tendo sido ouvidos como testemunhas no processo».

«Além de ouvirem o testemunho, os inspectores analisaram ainda documentos relacionados com o processo», explicou a mesma fonte.

Na base do diferendo que se arrasta desde 2005, entre o Centro de Estudos Luso-Árabes de Silves (CELAS) e a Câmara Municipal, está a recusa da associação em partilhar com a autarquia o espaço do antigo matadouro, alegando o direito da sua ocupação em exclusividade.

Segundo a presidente do CELAS, Ana Maria Mira, a queixa apresentada pretende «obrigar» a autarquia a cumprir uma decisão camarária de 1997, que cede o edifício do antigo matadouro à associação, porque, alega, «só assim é que foram conseguidos os fundos comunitários necessários para a remodelação do imóvel».

Após as obras de recuperação, o antigo edifício do matadouro deu lugar à Casa da Cultura Islâmica e Mediterrânica de Silves, espaço inaugurado em 2007, e que acolhe exposições, seminários e concertos.

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