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Edite Estrela: «Presidente não agiu quando devia»

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Cavaco Silva «poderia ter contribuído para garantir a estabilidade política», diz dirigente socialista

A dirigente socialista Edite Estrela considera que o Presidente da República falou tardiamente e não agiu quando devia para evitar uma crise política a partir do diferendo sobre o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC).

«Acho que o Presidente da República falou tardiamente e, pelos vistos, não agiu quando devia», declarou a eurodeputada do PS no final da reunião da Comissão Política do partido.

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Esta terça-feira, no Porto, o Presidente da República afirmou que a rapidez com que a crise política evoluiu «reduziu substancialmente» a sua margem de manobra para actuar preventivamente.

Para Edite Estrela, «o Presidente da República poderia ter contribuído para garantir a estabilidade política, até porque como economista sabe bem quais são as consequências de uma crise política neste momento e sabe qual é a factura que os portugueses terão de pagar».

«Como garante da estabilidade e como Presidente de todos os portugueses, entendo que [Cavaco Silva] poderia ter actuado, mas não foi essa a sua opção», acrescentou Edite Estrela, que faz parte do Secretariado Nacional do PS, o órgão de direcção restrito dos socialistas.

Interrogada se Cavaco Silva tem uma quota-parte de responsabilidade na crise política em torno do PEC, Edite Estrela recusou-se «a distribuir responsabilidades», mas fez duras acusações à oposição, sobretudo ao PSD.

«Pela atitude do PSD e dos outros partidos da oposição tudo leva a crer que vai ser cometida a leviandade de se abrir uma crise política, que terá custos muito elevados para os portugueses», sustentou a eurodeputada socialista.

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