A ocasião era solene, mas a cerimónia desta quarta-feira, no Palácio da Ajuda, em Lisboa, ficou marcada pelo embaraço da ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, ao «tropeçar» na nova designação do Instituto do Cinema, Audiovisual e Multimédia (ICAM). Agora, ICA (Instituto do Cinema e do Audiovisual).
Indecisão e dificuldade em referir o nome do actual ICA levou a ministra a esboçar um sorriso e a justificar-se: «Ainda não sei todas as novas designações dos institutos do meu ministério», disse. Perante Isabel Pires de Lima estavam uma plateia de ilustres, que assistiam ao lançamento de selos alusivos ao episódio histórico dos 200 anos da chegada da corte da rainha D. Maria I e do príncipe regente D. João, a Salvador, na época a capital do Brasil. Projecto nasceu de uma parceria entre os CTT e a empresa brasileira de correios ECT.
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Recorde-se que o actual Instituto do Cinema e do Audiovisual, I. P. (ICA, I.P.) resulta da reestruturação do Instituto do Cinema, Audiovisual e Multimédia (ICAM), visando essencialmente «uma maior precisão do âmbito de actuação deste Instituto em referência ao organismo a que sucede», lê-se na nota de intenções do organismo.
Ainda de acordo com os princípios definidos para o mesmo, a missão do ICA passa, além da «abordagem do sector cinematográfico e audiovisual» e do «apoio à criação, produção, exploração e divulgação e outras actividades no domínio do cinema», pelas novas formas de produção, distribuição ou difusão de obras cinematográficas.
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