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CDS garante que quer «uma maioria estável»

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Hélder Amaral criticou países que incitam às greves, considerando-as «um direito, mas não absoluto»

Os deputados do CDS «querem agir e ficar com uma maioria estável e compacta». A garantia foi dada esta quinta-feira pelo vice-presidente do grupo parlamentar do CDS-PP, Hélder Amaral, criticando os partidos que incitam às greves.

«Deixem que vos diga que, da nossa parte, nós queremos agir e queremos ficar com uma maioria estável e compacta», disse Hélder Amaral durante o debate das moções de censura apresentadas pelo PCP e Bloco de Esquerda, defendendo que: «Só é possível baixar receitas se conseguirmos baixar despesas, só é possível resgatar a soberania do país cumprindo o memorando e pagando a divida. Se há outro caminho não ficou percetível no debate de hoje».

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«Da parte da esquerda aceito, muitas vezes, toda a argumentação, mas era de esperar muitas vezes também a mobilização dos portugueses para os sacrifícios que também reconhecem ser preciso fazer. E não só palavras e elogios ou cavalgar uma onda de contestação de rua. Ou então o incentivo às greves, muitas vezes feito com a vossa claque de nome CGTP».

Greves: «direito legítimo, mas não absoluto»

Sublinhando que não pode «passar pela cabeça de ninguém» que pôs em causa o direito à greve, acrescentou que ¿o direito à greve é legítimo, mas não absoluto» e referiu que a CP, por exemplo, por causa das paralisações em curso terá milhões de euros de prejuízos, além de que há trabalhadores com «subsídios de assiduidade» prejudicados.

«É legitimo que queiram censurar o Governo e que discordem do Governo, mas não é legítimo pôr em causa o esforço de tantos portugueses»..

O deputado comunista Honório Novo criticou de seguida esta intervenção de Hélder Amaral, considerando que estava a pretender «eliminar do regime democrático o direito à greve».

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