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Eurojust: «Governo é cúmplice e responsável»

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O ministro da Justiça defendeu esta quarta-feira, no Parlamento, que não seria «correcto» a interferência do Governo para afastar Lopes da Mota da presidência da Eurojust. À mesma hora, em Lamego, o candidato do PSD às eleições europeias defendia o contrário e explica porquê: posta em causa a «idoneidade do procurador à frente da Eurojust», fica Portugal «mal visto lá fora», e torna o Governo cúmplice e responsável».

«O Governo nada fez para afastar Lopes da Mota e Portugal continua numa situação insustentável nas instituições europeias, sobretudo na Eurojust, porque tem como seu representante nacional um procurador que tem um processo disciplinar por pressões desenvolvidas no caso Freeport».

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Paulo Rangel reiterou a posição assumida pelo PSD, forçando a tónica na responsabilidade do Governo ao ser conivente com a situação: «Ele próprio [Lopes da Mota] assumiu ¿ apesar de depois ter avançado e recuado ¿ que usou indevidamente o nome do primeiro-ministro e do ministro da Justiça a propósito dessas pressões ou alegadas pressões no âmbito do processo Freeport».

Para o social-democrata, «Portugal fica com uma má imagem lá» e, cá dentro, o «ministro da Justiça fica numa situação muito frágil», tornando-se «cúmplice» por não afastar Lopes da Mota da Eurojust.

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