Depois de José Sócrates ter admitido o reforço da presença portuguesa no Afeganistão, o ministro Santos Silva veio explicar que esse aumento reflecte-se em 41 militares, que vão ser capazes de formar militares e forças de segurança, pelo que nesse contingente também serão adicionados militares da GNR.
«Na rotação de outono enviámos 40 formadores militares para o Afeganistão, que se acrescentam aos 28 que estão nas equipas de ligação e à força de contenção. No total 191 militares. Vamos propor o reforço, mas o objectivo é duplicar o número de formadores, por outro lado oferecer formadores para as forças de segurança. Até agora só têm sido militares, para o exército, mas temos recebido pedidos insistentes para as forças de segurança e objectivo é responder», frisou o responsável pela pasta da Defesa.
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Depois de desencadear o processo democrático no nosso país, com a proposta ao Conselho Superior de Defesa Nacional e o debate parlamentar, Portugal passará a ter, já na primavera, «um total de efectivos de militares portugueses na ordem de 250 de militares, o que será um pico». Por outro lado, deverá ficar definido o calendário de transição, com a saídas tropas em 2014.
Esta presença não obrigará ao reforço do Orçamento para a Defesa, dado que a presença portuguesa no Kosovo vai diminuir.
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