Já fez LIKE no TVI Notícias?

Ministro admite greve inevitável dos médicos

Relacionados

Paulo Macedo antecipa prejuízos e diz que continua disponível para dialogar «agora e depois» da paralisação. Sindicatos falam em «encenação»

O ministro da Saúde já admite que a greve dos médicos é inevitável. Paulo Macedo antecipa os prejuízos causados com o cancelamento de consultas e cirurgias. Numa breve declaração aos jornalistas, o ministro não esclareceu se vai avançar com a requisição civil.

Paulo Macedo, que em Lisboa, sublinhou este domingo que o Governo continua disponível para dialogar com as organizações sindicais dos médicos «agora e depois da greve».

PUB

«Estamos disponíveis para o diálogo agora e depois da greve. Se dialogar depois da greve, entretanto, os portugueses tiveram prejuízos devido às consultas que ficaram por realizar e cirurgias que foram adiadas, mas independente disso continuaremos a procurar encontrar soluções com propostas concretas como as que fizemos», afirmou o ministro após uma reunião que estava agendada com os sindicatos, mas que não se chegou a realizar.

O ministro da Saúde tinha convocado para este domingo à tarde uma reunião com os sindicatos dos médicos. Um encontro a que os dirigentes já tinham avisado no sábado à noite que não iriam comparecer. O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) não gostaram de ouvir o ministro da Saúde admitir o recurso a uma requisição civil. A greve vai mesmo ter lugar nas próximas quarta e quinta-feira.

Confrontado com a intenção do ministro em comparecer na reunião à hora marcada e esperar pelos sindicatos, o presidente do SIM considerou que «faz parte da encenação mediática do ministério».

Jorge Roque da Cunha adiantou à agência Lusa que o SIM vai propor ao ministério a realização de uma reunião no dia 13 de Julho, a seguir à paralisação prevista para dias 11 e 12. O presidente da estrutura sindical reiterou que não estão criadas condições para negociar antes da greve.

«Vamos sugerir uma reunião no dia 13. Dado o historial das situações de falta de palavra, os médicos, depois de muito bem ponderadas várias questões, entendeu que a negociação deveria ser sempre depois da greve», explicou.

PUB

Relacionados

Últimas