Os sindicatos dos médicos não gostaram de ouvir o ministro da Saúde admitir recorrer a uma requisição civil e, por isso, recusaram participar na reunião marcada para este domingo com o Ministério da saúde. Era a última tentativa da tutela de forma a evitar a greve agendada para quarta e quinta-feira.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) justificam que «não existem as mais elementares condições» para se poder concretizar qualquer reunião negocial antes do protesto»
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Em comunicado conjunto, alegam que a ameaça por parte de Paulo Macedo de uma requisição civil é inadmissível. Os sindicatos defendem que a greve respeita a legalidade e garantem que estão assegurados os serviços mínimos.
«Afirmar publicamente a vontade de negociar e ao mesmo tempo ameaçar os seus interlocutores sindicais é um comportamento que não é admissível e não é suscetível de qualquer transigência», lê-se no comunicado do SIM e FNAM.
Fonte do gabinete do ministro da Saúde disse, este sábado, que o Ministério da Saúde esperava que se realizasse uma reunião com aquelas estruturas sindicais, com vista à não realização da greve.
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