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BCP renasce com esmagadora maioria de Santos Ferreira

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O ex-presidente da CGD reuniu o quase total consenso dos accionistas

As conclusões que saíram da Assembleia-Geral (AG) de Accionistas do Millenium BCP, que decorreu esta terça-feira no Edifício da Alfândega do Porto, deverá dar um novo alento ao mercado e ao próprio sistema financeiro.

Apesar da eleição da lista de Carlos Santos Ferreira para o novo Conselho de Administração Executivo do maior banco privado português não ter sido surpresa, facto é que a não expectável esmagadora maioria traz «um novo sabor» aquele que pode ser considerado como o primeiro dia de uma nova Era BCP.

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Veja o vídeo com o resumo da Assembleia-geral do BCP

Durante sete longas horas de trabalhos, apoiantes de uns e de outros, pequenos accionistas e os até aqui protagonistas de uma história que resulta da já longa crise interna, como Filipe Pinhal, expuseram críticas, «mágoas» e argumentos que levassem esta eleição «a bom porto». E conseguiram. Faltou Santos Ferreira na reunião para dar cor à eleição dos accionistas.

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Nova Era «ensombrada» apenas por dúvidas com transacções financeiras

Era necessário criar um núcleo de consenso quanto à escolha dos homens fortes (foi da discórdia na liderança que o BCP bateu no fundo) e os accionistas responderam. Estão criadas as condições para o banco reiniciar uma trajectória ascendente quer ao nível de resultados, quer ao nível da evolução no mercado.

A assombrar o clima de estabilidade, que parece hoje ter condições para renascer, estão apenas as questões que envolvem algumas transacções financeiras do banco ainda por esclarecer. Ainda assim, decorria a AG quando se ficou a saber que o PSD agendou para quarta-feira a discussão do agendamento potestativo, que tem como objectivo levar o governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, e o actual ministro das Finanças, antes presidente da CMVM, Teixeira dos Santos, a se explicarem ao Parlamento.

A próxima AG do banco realizar-se-á em Março, tal como é habitual, para aprovação das contas do exercício de 2007, mas também para repegar em alguns pontos que «caíram» desta vez: a eleição do Revisor de Contas e, eventualmente, o alargamento do Conselho Superior Geral e de Supervisão para 21 elementos.

Os próximo dias, com a apresentação de Santos Ferreira da sua proposta estratégica para o banco, e os esclarecimentos de Vítor Constâncio no Parlamento, dirão se os accionistas têm, de facto, motivos para «descansar» e se concentrarem naquilo que é realmente importante: o desenvolvimento do negócio, numa altura ainda adversa do mercado e para o sector.

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