O ministro da Economia e Inovação está preocupado com os efeitos da crise económica no mercado automóvel e assumiu, esta terça-feira, que vai encontrar-se com fabricantes e produtores automóveis ainda esta semana para discutir as dificuldades do sector.
«Coloquei os principais agentes do sector numa reunião até ao final da semana», disse Manuel Pinho na Comissão de Orçamento e Finanças, que decorre no Parlamento.
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«É preciso ouvir as suas propostas e os seus problemas», acrescentou.
Manuel Pinho enquadrou a medida no debate que, «mais do que europeu, é já de nível internacional, sobre o que fazer com a indústria automóvel» perante as dificuldades já assumidas pelas grandes marcas internacionais.
A quebra acentuada das vendas tem obrigado os grandes grupos a despedir milhares de trabalhadores, a pedir ajuda aos Estados e até a reduzir a produção. Portugal não é excepção.
Sector anuncia paragens
Um exemplo disso mesmo é o construtor francês Renault, que vai reduzir em 25 por cento a sua produção em todo o mundo no quarto trimestre do ano. A unidade portuguesa, em Cacia (perto de Aveiro) também vai ser abrangida, confirmou o porta-voz da empresa em Portugal, Ricardo Oliveira, à Agência Financeira na segunda-feira.
A unidade vai parar durante 7 dias até ao final do ano, e esta não é já a primeira paragem este ano.
Mas não é caso único: de acordo com o «Público», a fábrica da Continental Mabor vai encerrar quatro dias, de 16 a 19 de Dezembro.
A Autoeuropa é outro exemplo, e nesta fábrica, onde a produção parou esta segunda-feira, a paragem vai manter-se até sexta, no que toca à produção dos monovolumes Volkswagen Sharan e Seat Alhambra.
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