O Banco de Portugal acaba de revelar que «nunca recebeu do Ministério Público qualquer informação sobre o BPN».
sta é a reacção do organismo liderado por Vítor Constâncio à notícia avançada este sábado pelo jornal «Sol» ao revelar que, logo em 2002 o Banco de Portugal teve conhecimento de várias anomalias contabilísticas no grupo Banco Português de Negócios (BPN).
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O mesmo jornal acrescenta que, nessa data a auditora Deloitte levantou reservas às contas do BPN.
O BdP esclarece que «as reservas que constam da Certificação Legal de Contas da Deloitte foram transmitidas pelo Banco de Portugal à Administração do BPN, em reunião de Dezembro de 2002, anteriores, portanto, à elaboração do relatório da Deloitte», adianta em comunicado.
O órgão de supervisão diz ainda que «o Banco de Portugal determinou a agregação ao Grupo BPN de créditos sobre empresas ligadas ao grupo e determinou também que as provisões para riscos bancários gerais fossem excluídas do cômputo dos fundos próprios. Essas situações foram, assim, devidamente averiguadas e resolvidas pelo Banco de Portugal».
A entidade liderada por Vítor Constâncio salienta também que questionou a Deloitte, quando esta empresa deixou de ser a auditora do BPN, se tinha algo a assinalar, tendo a resposta sido negativa.
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