O Banco Espírito Santo foi a instituição financeira a apresentar maiores resultados. Nos primeiros seis meses do ano, o banco liderado por Ricardo Salgado lucrou 366,8 milhões de euros, o que representa uma subida de 82,8 por cento face ao período homólogo.
Na base deste aumento, esteve, em parte, a aposta no crédito a clientes que sofreu uma subida de 17%, o que permitiu ao BES alcançar uma quota de mercado na ordem dos 20%.
PUB
Também a actividade internacional sofreu um acréscimo de 52,8% em termos de crédito e 26,6% nos recursos totais de clientes.
BPI com subida de crédito
O BPI apresentou um resultado líquido de 193,1 milhões de euros no primeiro semestre, o que representa um aumento de 29,9%.
De acordo com os dados da instituição, os recursos totais de clientes cresceram 17,6% relativamente a Junho de 2006. Também a carteira de crédito sofreu um acréscimo de 21,1%, enquanto o crédito a empresas na actividade doméstica cresceu 32,2% (mais 2,9 mil milhões de euros).
Já o crédito à habitação trepou 9,8%, isto é, mais 911 milhões de euros.
BCP com maior quebra
Destes três bancos privados coube ao BCP a maior quebra de resultados. Os lucros da entidade liderada por Paulo Teixeira Pinto caíram 22% para os 307,9 milhões de euros.
Estes resultados líquidos ascenderiam os 373 milhões de euros, caso se excluísse o impacto dos custos da Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre o BPI, avaliada nos 65 milhões de euros.
Quanto aos custos operacionais, o BCP conseguiu reduzi-los em Portugal em 5%, com melhoria de rácio de eficiência para 52,8%. Os custos situaram-se nos 771 milhões de euros.
Com menos uma sucursal do que nos primeiros seis meses de 2006, o BCP reduziu também em 3% o número de colaboradores, passando a contar com um total de 10.844 funcionários.
PUB