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Saiba se vale a pena ter um PPR com a sua idade

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Benefícios fiscais não são tão vantajosos como se pensa e são um meio de lucro para os intermediários

Os benefícios fiscais dos Planos Poupança-Reforma (PPR) ajudam as seguradoras, bancos e sociedades gestoras «a engordar os seus cofres». Quem o diz é a Proteste Poupança, após ter analisado 76 PPR em forma de fundo e seguro.

Apesar de ser um dos produtos preferidos dos portugueses no que refere à poupança devido aos benefícios fiscais, a Deco alerta para as desvantagens que os PPR acartam e para o facto de não ser a solução mais adequada consoante a idade do investidor. É o caso de quem tem menos de 35 a 40 anos. Nesta faixa etária, o PPR não é o plano de poupança mais rentável, uma vez que o benefício fiscal «se dilui no tempo», pelo que a melhor alternativa será um produto mais exposto aos mercados accionistas.

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Mercado dos PPR tem registado um «forte» crescimento

Mas as grandes críticas da Proteste Poupança relativamente aos PPR são os factores que permitem o enriquecimento dos intermediários. A censura começa nas comissões de subscrição e por entrega de PPR, o que significa que parte do benefício fiscal vai para as instituições financeiras. A associação lutou pelo fim deste extra cobrado pelos bancos e seguradoras e que atingiam em média 1,6 por cento, mas que chegavam a atingir 5,26% (cerca de 105 euros em comissões no caso de um investimento de 2000 euros). Nos fundos mistos, estas comissões eram 88 vezes mais baixas.

Por outro lado, a segurança dos PPR também preocupa a associação, dado que são produtos constituídos «por fundos que não garantem o capital investido pelo subscritor», refere em comunicado.

Em caso de fraude ou falência da seguradora, o sistema de protecção também não é o mais eficaz. Nos seguros, as reservas técnicas servem de garantia mas podem não bastar para indemnizar o investidor lesado, dado que estão sob a ala da seguradora. Para a Proteste Poupança, a solução seria haver um sistema externo. Nos depósitos, o mesmo já não se verifica, uma vez que o Fundo de Garantia assegura uma compensação até 100 mil euros.

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