De acordo com o comunicado enviado pelo Ministério das Finanças, o dado final global resulta da «consolidação dos dados comunicados por todos os Ministérios».
Desses dados, destaque para a educação, já que das 10.082 escolas do ensino básico e secundário, funcionaram 9.710 e estiveram encerradas 372 (3,7%).
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No sistema de ensino verificou-se a adesão global de 11,32% dos trabalhadores (sendo 9,6% do total de pessoal docente e 15,15% do total do pessoal não docente).
Já das 368 Repartições de Finanças, funcionaram 286 e estiveram encerradas 82 (22,3%). O pessoal das repartições registou o nível de adesão à greve de 22%. Os 124 centros de emprego, de formação e de apoio à constituição de empresas funcionaram todos. O nível de adesão à greve neste sector foi de 3,1%.
O mesmo comunicado adianta ainda que todas as Lojas do Cidadão funcionaram igualmente. O nível de adesão registado foi de 9%.
No Ministério da Saúde verificou-se um nível de adesão de 21%.
O ministério tutelado por Teixeira dos Santos revela que «este baixo nível global de adesão à greve revela que os trabalhadores da Administração Pública têm uma clara consciência da situação em que vive o País».
O Governo reafirma que as políticas e medidas que tem adoptado e vai prosseguir têm como finalidade reformar a Administração Pública para um melhor serviço ao País, criar condições para uma melhoria, no futuro, da condição sócio-profissional dos trabalhadores e para prestigiar, aos olhos de todos os cidadãos, o exercício de funções públicas.
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