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Governo e sindicatos diferem quanto a adesão à greve

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Como vem já sendo hábito em dias de paralisação da Administração Pública, o Governo e os sindicatos discordam nos números da adesão à greve.

Enquanto a Frente Comum garante que a greve registou esta quinta-feira uma adesão global superior a 80 por cento, o Ministério das Finanças, que admite ainda não ter dados globais, fala de apenas 5,11% na Administração Central.

Para a estrutura sindical, afecta à CGTP, a greve está a ter maior expressão nas autarquias, saúde e educação e na segurança social, estando alguns serviços de urgências dos principais hospitais da capital praticamente parados. Nas escolas, a adesão nacional varia entre os 80% e os 90%, encontrando-se inúmeras escolas encerradas.

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Em relação às autarquias, destaque para a recolha de lixo, que ficou completamente paralisada em algumas zonas do país.

Quanto às perspectivas para sexta-feira, segundo dia de greve, são de que a adesão se mantenha ao mesmo nível de hoje, admitindo mesmo a possibilidade de aumentar, já que, como os dias de greve não são pagos, muitos trabalhadores devem fazer apenas um dia de protesto, devendo ter optado pela sexta-feira.

Pelo contrário, o ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos afirmou-se esta quinta-feira tranquilo perante a greve da administração pública, declarando que a generalidade dos serviços está a funcionar e que não há sinais de grandes perturbações no país.

As palavras de Teixeira dos Santos foram proferidas na Assembleia da República, à entrada para o último dia de debate na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2007.

Interrogado sobre os efeitos da greve na administração pública, cita a agência «Lusa», o ministro de Estado e das Finanças declarou que «a generalidade dos serviços está a funcionar» e disse «não existirem grandes sinais de perturbações».

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