Sem se pronunciar especificamente sobre o caso francês, o presidente da instituição, Jean-Claude Trichet, dá assim o seu apoio indirecto ao Governo francês, em resposta aos protestos que têm abalado a França devido às alterações introduzidas pelo Executivo de Dominique de Villepin à legislação laboral francesa.
«As economia que podem adaptar-se rapidamente estão a ser recompensadas e serão as que mais ganharão neste mundo de mudanças rápidas. As economias que não podem mudar rapidamente, que são inflexíveis, têm uma grave desvantagem», disse, em entrevista à cadeia de televisão LCI.
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Segundo os organizadores dos protestos em França, foram cerca de 1,5 milhões as pessoas que saíram às ruas no sábado passado, para se manifestarem contra a Lei do Primeiro Contrato Laboral, que facilita o despedimento de trabalhadores com menos de 26 anos durante um período de experiência de dois anos.
Segundo o Governo francês, a lei ajudará a reduzir o desemprego, oferecendo às empresas maior flexibilidade ao contratarem trabalhadores jovens.
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